Os efeitos do aquecimento global causado pela queima desmesurada de combustíveis fósseis são uma realidade. O aumento da quantidade de desastres naturais, como inundações, seca extrema, furacões… é um claro sinal que o clima está a mudar.
Actualmente vivemos numa economia do petróleo, onde o mercado do petróleo é o barómetro da economia. Poucas são as pessoas que sabem a importância que o petróleo tem. Sem petróleo, a distribuição de alimentos ficaria seriamente condicionada, para dar um exemplo.
O fim abrupto do petróleo significaria o fim do mundo civilizado a escala que conhecemos. Continuar a consumir petróleo a grande escala também não é solução, pois este é um dos principais responsáveis de emissão de CO2.
Se por um lado temos que diminuir drasticamente o consumo de combustíveis fósseis, por outro teremos que garantir o abastecimento energético essencial para o funcionamento da civilização moderna, que actualmente assenta nos combustíveis fósseis. Neste enquadramento é que surge esta mega conferencia sobre o clima para encontrar soluções e esquecer o fracasso que representou Quioto.
A tarefa não vai ser fácil, pois os principais países emissores de CO2 os EUA, Rússia e especialmente China, terão certamente posições de resistência, pois os mesmos já não tinham ratificado o protocolo de Quioto. Quando digo especialmente China, refiro-me a que este país pertence a um conjunto de países denominados como economias emergentes, que crescem mais rápido que as restantes e o consumo de energia têm aumentado exponencialmente. Especula-se que a China venha a recorrer ao Carvão para suprir as necessidades extra de energia, e a queima do carvão é bem mais poluente que o petróleo.
Vamos esperar por resultados, pois muitos são os cientistas que afirmam que ultrapassamos o valor de concentração de CO2 na atmosfera e poucos os que acreditam numa reversibilidade dos efeitos e danos causados.