Esta é a realidade da economia internacional. Se o petróleo deixa-se de existir de uma forma repentina, seria uma catástrofe económica e social. O mundo pararia! Não haveria abastecimento de bens essenciais como a comida, istalar-se-ía um clima de violência e de luta pela sobrevivência.
O Petróleo é o negócio mais lucrativo do mundo, as leis de mercado complexas e altamente especulativas. A política internacional que roda entorno do petróleo é um jogo sujo! As pressões e guerras desencadeadas pelos EUA contra países como o Iraque e o Irão não têm que ver com a capacidade bélica de produzirem armas de destruição massiva ou os regimes lá instalados, os verdadeiros interesses rondam entorno do petróleo pois estes são dois dos países onde existe maior quantidade de ouro negro.
Se os EUA tentam controlar o mercado do petróleo a prol da estabilidade económica do próprio país, assim como interesses das petrolíferas norte-americanas, os países da Europa ocidental tem mantido uma passividade relativa perante questões energéticas.
O Standard de vida europeu consome grandes quantidades de energia, tal como o de outros países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento, contudo o problema centra-se em que a Europa ocidental, não produz energia suficiente, tendo que importar, nomeadamente petróleo.
A elevada dependência do petróleo e as graves consequências da falta do mesmo, colocam a Europa ocidental, numa posição muito delicada. Em 2008, com a subida brusca dos combustíveis, ficaram patentes os sinais de crise económica e social.
Não são apenas questões de problemas económicos que rodeiam o petróleo. Há um problema mais grave! O ambiental! A queima desenfreada de combustíveis fósseis neste último século, fez disparar os níveis de CO2 na atmosfera. Este gás é responsável pelo efeito de estufa que causa o aquecimento global. Se atingirmos determinado nível de CO2 na atmosfera, os efeitos serão devastadores. A desertificação de grande parte do globo terrestre (incluindo o sul de Portugal nesse leque), a inundação das localidades costeiras, o agravamento de fenómenos meteorológicos (inundações, secas, tufões…), entre outras previsões pouco agradáveis, são um claro sinal que temos que parar de queimar combustíveis fósseis a este ritmo!
Neste panorama é imperativo focar esforços no desenvolvimento de energias alternativas, assim como trabalhar no sentido de uma melhor racionalização da energia. A Europa ocidental, representado por um leque de países fortemente industrializados, economicamente desenvolvidos e sobretudo dependentes do petróleo do exterior, os esforços no sentido de terminar com a queima de combustíveis fósseis, deve ser o máximo.