Alternativas aos painéis solares

30 06 2009

Alternativas aos painéis solares

Para quem quiser uma alternativa eficiente e não pretende instalar painéis solares, existem as bombas de calor para aquecimento de águas sanitárias. As bombas de calor funcionam segundo o mesmo princípio dos sistemas de ar condicionado (ciclo de refrigeração), absorvendo o calor da atmosfera e transmitindo-o para a água do termoacumulador.

Estes sistemas quando comparados com os termoacumuladores eléctricos ou a gás, são cerca de 3 a 4 vezes mais eficientes, contudo apresentam uma desvantagem, o elevado preço.





Estatísticas da energia

24 06 2009

Energy Stats

O que os Portugueses pensam acerca da energia?

Este blog apoiado por formulários on-line poder-nos-a revelar este enigma! Espero que a participação seja elevada, pois a energia tem um elevado impacto na pela manutenção do meio-ambiente e no desenvolvimento sustentável.

Podem aceder ao site (aqui) e ao primeiro inquérito sobre energia nuclear (aqui).





As cidades e a poluição

18 06 2009

As cidades e a poluição

Hoje em dia habitar numa grande cidade, implica conviver com a poluição, sobretudo fruto dos transportes que emitem gases poluentes, partículas e ruído.

Em pleno século XXI todos estão cientes deste problema que é o trânsito nas grandes cidades, que não só polui o ambiente, como cria uma cultura de stress aos condutores. Andar nos passeios de uma grande cidade também é uma experiência desagradável, o elevado ruído dos veículos aliado a “fumaceira” dos arranques desenfreados dos modelos diesel ou das motorizadas a 2 tempos.

Será que o problema do trânsito e da poluição subjacente ao mesmo, não tem solução? Na realidade não existe uma solução, mas com a conjugação de várias soluções consegue-se minimizar os efeitos deste problema. Seguidamente vou citar algumas:

  • Desviar o trânsito alheio das cidades. Por exemplo para eu ir para Lisboa tenho que atravessar o Porto. Não faz sentido as principais artérias de trânsito interferir com o congestionado trânsito dos grandes centros urbanos.
  • Criar uma rede de transportes públicos eficiente.
  • Os autocarros com motores diesel devem ser eliminados e no futuro substituídos por autocarros a hidrogénio.
  • Criar grandes parques gratuitos nas redondezas das cidades, apoiadas por uma rede eficiente de transportes públicos, de modo as pessoas deixarem lá as viaturas e poder-se deslocar a vontade nos grandes centros urbanos.
  • Construir ciclovias nas principais artérias das cidades, para que andar de bicicleta, não se torne uma aventura de risco.
  • Restringir a circulação nos centros urbanos a transportes públicos e veículos eléctricos.




A energia nuclear

15 06 2009

A energia nuclear

Actualmente em Portugal não existe a exploração desta fonte de energia. A fissão nuclear é uma forma de obter electricidade barata e sem emissão de gases poluentes, em contrapartida requer protocolos de segurança e manutenção restritivos para a exploração e para o tratamento de resíduos nucleares.

Recorrer a energia nuclear é uma forma de diminuir a dependência energética do exterior e diminuir as emissões de CO2. Apesar de nós Portugueses não recorrer a esta fonte de energia, compramos electricidade da França que provém em parte de 59 centrais nucleares instaladas nesse país.

A instalação de centrais de fissão nuclear deve ter em conta a localização, pois não devemos colocar uma central nuclear em zonas sísmicas ou propicias a catástrofes naturais (a maior parte do território português cumpre esses requisitos). Para o tratamento de resíduos nucleares a melhor solução é efectua-la  nas redondezas da própria central, enterrando-os no subsolo (ver esquema).

O risco de existirem acidentes nucleares é muito reduzido e se forem cumpridas todas as normas de segurança é praticamente nulo. Quantos acidentes nucleares existiram? É verdade que os efeitos de um acidente desta natureza tem efeitos devastadores, mas será que o facto de não termos nenhuma central deste género, estamos isentos de uma catástrofe existindo 9 centrais nucleares na vizinha Espanha?

Eu pessoalmente acho piada a determinados “ambientalistas” defendendo o não a nuclear, fechando os olhos as evidencias e preferir emitir toneladas de CO2 para a atmosfera. Enquanto não for implementada a fusão nuclear (energia do futuro), não devemos fechar as portas a fissão nuclear.





Arcas congeladoras

13 06 2009

arcas_congeladoras

Este electrodoméstico é de grande utilidade para conservar grandes quantidades de alimentos e durante muito tempo. Contudo, apresenta um forte ponto negativo, o elevado consumo energético.

Já foram tempos em que se recorria com frequência as arcas congeladoras, devido a descentralização dos centros comerciais. Hoje em dia, na maior parte dos lares em Portugal, a arca congeladora é dispensável em deferimento de um frigorifico combinado, pois a abundância e a proximidade de superfícies comerciais não o justifica o armazenamento de grandes quantidades de alimentos.

Se o frigorifico tem um consumo energético elevado, a arca congeladora consome ainda mais. O custo de termos este electrodoméstico a funcionar em condições óptimas supera os 50€ anuais. Por isso, é de ponderar a real necessidade de termos uma arca congeladora em casa.

Em termos de funcionamento e de manutenção deste electrodoméstico é semelhante aos frigoríficos, por isso aconselho a verem este artigo, de modo a evitar desperdícios energéticos.





A política energética

1 06 2009

A política energética

A sustentabilidade energética e do meio ambiente dependem largamente das políticas adoptadas nesta área. Em Portugal tem-se feito algum trabalho nesta área como uma aposta forte na energia eólica, a certificação energética de edifícios, os apoios a instalação de painéis solares ou a indexação do imposto automóvel as emissões de CO2 (contudo sou contra a elevada e ilegal dupla tributação que existe sobre os automóveis). Apesar de existir preocupações com o ambiente por parte do governo, as medidas adoptadas são insuficientes para combater a elevada dependência do exterior, pois esta representa cerca de 80% da energia consumida.

Como podemos combater a elevada dependência energética, nomeadamente do petróleo? Na minha opinião, o problema deve ser encarado de uma forma global, nomeadamente numa aposta forte na fusão nuclear, em alternativas aos automóveis com motor de combustão interna, alargar a etiqueta energética a todos os electrodomésticos e produtos hi-fi, por referir algumas situações.

Não esta apenas na politica global a solução ao problema. Outra forma passa por educar as pessoas para racionalizar os consumos energéticos. O sector doméstico representa 30% do consumo energético global e parte significativa desse consumo advém de uma incorrecta escolha e utilização de equipamentos.