A energia é vital para o funcionamento da economia e em grande parte é dependente do Petróleo. A excessiva dependência do petróleo vivida nos dias de hoje, cria uma desigualdade entre os países produtores e os consumidores de petróleo, sendo que as regras do mercado do petróleo não obedece directamente as leis do mercado da oferta e procura para a fixação dos preços, mas sim ao chamado mercado da especulação.
Nos dias de hoje, o petróleo deixou de ser apenas uma fonte de energia e passou a ser também uma arma de pressão para política internacional e em alguns casos um pretexto para a guerra e o terrorismo. Sendo que o preço ronda em torno dessas tensões e especulações.
Não é só os problemas de mercado a marca negativa do petróleo, também é o seu preço, que hoje em dia está excessivamente inflacionado e prova disso (para dar um exemplo) é o desenvolvimento patente no Dubai, que graças aos Petro-dólares, está a ser construída uma das maiores cidades em cima do deserto.
Os especialistas dizes quo o Petróleo não acaba no mundo! Temos petróleo para várias décadas e quando acabarmos com o petróleo, já teríamos destruído o planeta, pois a emissão de gases resultantes deste panorama, teriam um impacto climatérico e ambiental sem catastróficos.
O “cancro” não esta apenas associado ao mercado e preço do petróleo, também está patente nos países consumidores. Em Portugal, como em outros países desenvolvidos, a fiscalidade associada aos combustíveis que tem por base o petróleo é elevada. Por exemplo na gasolina, sempre que enchemos o depósito, mais de metade do que pagamos reverte para os cofres do estado. A receita do imposto sobre os produtos petrolíferos, tem um impacto elevado no Orçamento do Estado, este facto ira sem dúvidas dificultar a proliferação de alternativas ao petróleo, como os automóveis eléctricos e os biocombustíveis por exemplo.